domingo, 19 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

REUNIÃO QUINTA FEIRA DIA 16 NO DCE, ÀS 19 HORAS!!!

Passamos por um momento decisivo em nossa cidade, mais uma vez as eleições aconteceram democraticamente onde mais quatro anos de nossa cidade foram depositados nas urnas. Nosso futuro, nossa educação e nossos anseios estão agora nas mãos dos que se elegeram, e nossa luta como estudantes continua, exigindo que sejam cumpridos os compromissos assumidos com o povo, exercendo assim a verdadeira democracia, consciente e participativa.

E nesta quinta feira, dia 16 estaremos nos reunindo com todos os grêmios estudantis de Guarapuava no DCE da Unicentro para decidir as diretrizes e ações do movimento neste restante de ano como:

- Eleição para diretores nos colégios;

- COMEB e Congresso do CAEG;

- Bandeiras de lutas entre outras;

Convidamos todos os Estudantes Secundaristas de Guarapuava para participar.

DIA 16 DE OUTUBRO

19 HORAS

NO DCE DA UNICENTRO.

Desde já agradeço a participação de todos,


Luãn Chagas

Diretor da UPES

Universidade Federal de Sergipe aprova reserva de vagas para vestibular 2010

Para a UBES, a medida representa um passo importante para a democratização do acesso ao ensino superior

O Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão da Universidade Federal de Sergipe (UFS) aprovou em reunião realizada na tarde desta segunda (13), o Programa de Ações Afirmativas que, entre outras coisas, institui a política de cotas na instituição.

O programa valerá para o Processo Seletivo Seriado de 2010. Poderão participar todos os estudantes que cursaram os quatro últimos anos do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio em instituições da rede pública de ensino.

50% das vagas serão destinadas a estudantes de escolas públicas. Desse percentual, 70% serão dedicados aos que se declararem negros, pardos ou índios. Será garantida, também, uma vaga por curso aos portadores de necessidades especiais.

"A conquista da reserva de vagas na UFS é resultado de um longo período de muitas lutas, manifestações e mobilizações dos estudantes. A universidade que aderiu ao Reuni e pretende duplicar o número de vagas, entendeu que não basta aumentá-las, mas é preciso democratizar o acesso a educação, pois vivemos um sistema baseado nos vestibulares desiguais e excludentes e a reserva de vagas vem no sentido de garantir um futuro diferente para os estudantes das escolas públicas de Sergipe", afirmou o diretor de Relações Institucionais da UBES, Thiago Mayworn.

O vice-presidente da entidade no estado, Bruno Rezende, lembra que as vagas para cursos como medicina, odontologia, direito e pedagogia são ocupadas, majoritariamente, por estudantes de escolas particulares. "A medida dará oportunidade para que os filhos da classe trabalhadora tenham a possibilidade de ingressarem na universidade nos cursos que desejam. A relação candidato/vaga terá menos peso na hora de escolher o curso".

A intenção é acompanhar as mais de 30 universidades que já adotam o sistema. O programa tem duração prevista de dez anos. No entanto, nos primeiro cinco anos, após a formatura das primeiras turmas, será feita uma avaliação. Para isso, será montada uma comissão com o objetivo de monitorar o funcionamento, avaliar os resultados e sugerir ajustes e modificações.

"Trata-se de uma conquista histórica para os estudantes de Sergipe. Há 8 anos o movimento social luta pela democratização do acesso ao ensino superior e a aprovação pode ser avaliada como um importante passo nessa direção", resume o presidente do DCE da UFS, Natan Alves.


Da Redação
Com Ascom UFS

http://secundaristasgpuava.blogspot.com/

A chave para enfrentar a crise e avançar na integração Latino Americana - por Alcides dos Anjos Leitão (Jesus)

Concordo com os que teorizam sobre a crise financeira quando dizem que há certo consenso de que ela é profunda e quando afirmam que o capital financeiro esmerou-se em criar uma gama incalculável de "produtos intangíveis", ou "derivativos" *tendo como principal estímulo a política de evitar que seus mercados de trabalho se dessem conta do processo real em curso, o capital financeiro ultrapassou todos os limites especulativos.

"Pela primeira vez o capitalismo enfrenta uma crise global sem adversário. Não há movimento social e político de importância a confrontar o capital e a sua forma de distribuir a riqueza. E, nesse momento, a premissa de toda encenação desmorona: não há harmonia preestabelecida entre capitalismo e democracia", pontua trecho do texto "E agora, liberais?" de Marcos Severino Nobre, publicado no jornal Folha de São Paulo, do dia 30 de setembro.

Nada é mais deletério do que o discurso histérico que desvia a atenção do que deve ser feito e procura criar um sentimento oposicionista, irresponsável e derrotado. É necessário garantir a baixa dos juros, investindo recursos na agricultura e na exportação, estimulando o produtivismo e protegendo os ganhos sociais. *Aqui no Brasil existem as condições, se tivermos juízo e unidade, para enfrentar a crise e minorar seus efeitos daninhos.

Meu objetivo aqui é o de tecer algumas considerações, sem rigor sistemático e apenas com a intenção de contribuir para o debate que tem origem nos EUA, mas abarca todo o sistema financeiro mundial. Não tenho a pretensão de fazer uma reflexão interna sobre os mecanismos de gestão da crise da chamada Ciência Econômica, mas do enfrentamento político a ela e o papel que joga a juventude e o movimento estudantil latino-americano.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou dia 30 de setembro ao chegar a Manaus, onde participou de uma cúpula com os mandatários do Brasil, Bolívia e Equador, que o Banco do Sul deve ser ativado para enfrentar a crise financeira, "Devemos fortalecer nossos bancos centrais, nossos fundos de investimento, avançar em convênios multilaterais", afirmou Chávez.

Diria que essa opinião nos coloca um passo a frente da integração, da sonhada integração continental, mesmo sabendo que é ainda mais profunda e complexa sua completa realização e se é verdade que ela nos posiciona na condição "ofensiva" para superar a crise, então, a juventude e os estudantes precisam ir para ofensiva também no que diz respeito a outras iniciativas e atitudes.

Em toda a sua história, o movimento estudantil latino-americano sempre teve na luta pela reforma universitária uma de suas importantes bandeiras. Vivemos o marco dos 90 anos da reforma de Córdoba e mais uma vez se apresenta com força o debate sobre a reforma universitária em toda América Latina. A UNE também atualiza sua opinião sobre a universidade. Constrói e coloca para a sociedade o seu projeto de um novo ensino superior e concepção de universidade. Esse é um tema que precisa avançar em nossa região e é papel dos estudantes forçarem este avanço e tornarem-se protagonistas como sempre foram na história e hoje do processo de integração continental.

Assim como a temática da reforma universitária tem várias outras que podemos assumir como nossa responsabilidade. A cultura e em particular a trienal de arte latino-americana da OCLAE precisa ser encarada como um importante espaço de integração cultural, e por ser realizado no Brasil aumenta a responsabilidade dos estudantes brasileiros, o Fórum Social Mundial, a agenda da OCLAE e os fóruns do movimento estudantil de um modo geral necessitam pautar seu papel nas lutas pela integração política, educacional, cultural e econômica da América Latina.

Nosso desafio é construir argumentos tangíveis capazes de reposicionar o povo de maneira organizada para confrontar o capital e sua forma de distribuir a riqueza, tornando-se o "movimento" social e político de importância e força para tal.

A palavra chave é unidade. Unidade na luta pela reforma, na OCLAE e em campos como: economia, cultura e política fortalecendo os Governos constituídos em nosso continente com a defesa implacável da autonomia dos povos.

* Fonte do texto referência.
* Alcides dos Anjos Leitão (Jesus) é diretor de Relações Internacionais da UNE.